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Milhares de profissionais das escolas
estaduais decidiram há pouco em
assembleia no Clube Municipal, na
Tijuca, continuar a greve da
categoria. A greve começou dia
7 de junho e até hoje o governo
não fez uma contraproposta às
principais reivindicações da
categoria, que são: reajuste
emergencial de 26%; incorporação
imediata da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em
2015); descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos.
Na sexta-feira, dia 1 de julho, os profissionais de educação irão até o
supermercado Mundial, na Rua do Riachuelo, no Bairro de Fátima, Centro
do Rio, para comprar alimentos com o cartão do Auxílio Educação. Com este
cartão, o professor regente (o que trabalha em sala de aula) pode gastar R$
500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos
funcionários nem aposentados. O protesto vai mostrar que o profissional de
educação precisa com urgência de um reajuste salarial digno e o que o
estado oferece hoje, incluindo o cartão, não dá para sobreviver com
dignidade – por isso mesmo, o nome do protesto será: “A Educação estadual
do Rio tem fome”.
Na terça-feira, dia 5, a categoria realiza uma passeata até o Palácio
Guanabara, com concentração no Largo do Machado a partir das 9h,
para exigir uma audiência com o governador Cabral – em seguida à
passeata, ocorrerá assembleia no clube Hebraica.
Leia o calendário da greve:
30 de junho (quinta): panfletagem nas escolas;
01 de julho (sexta): protesto “A Educação tem fome” – os profissionais de
educação irão até o supermercado Mundial, na Rua do Riachuelo nº 192/194,
Centro do Rio, às 10h, para comprar alimentos com o “Cartão Educação”.
Por este cartão, o professor regente pode gastar R$ 500,00 por ano em
compras. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aposentados. |
O protesto vai mostrar que o profissional de educação precisa com urgência
de um reajuste salaria digno;
04/07 (segunda): Assembleias da categoria nos municípios e bairros da
capital; vigília durante a audiência no Tribunal de Justiça, com o juiz da
3ª Vara de Fazenda Pública, secretários Risolia e Sergio Ruy e o Sepe
sobre a nossa ação contra o corte do ponto.
05/07 (terça): marcha até o Palácio Guanabara, com concentração no
Largo do Machado, às 9h. Logo após a marcha, ocorrerá assembleia no
Clube Hebraica (Rua das Laranjeiras, nº 346).
Justiça analisa pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto:
Na terça-feira, dia 28, a 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do
Tribunal de Justiça do Rio realizou uma primeira audiência para analisar o
pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de
educação do estado, em greve desde o dia 7 de junho. Todas as partes
foram convocadas para a audiência, mas os secretários de governo não
compareceram. Apenas a Procuradoria do Estado compareceu. Com isso,
uma nova audiência foi marcada para a próxima segunda, no dia 4 de
julho. Para esta nova audiência, o juiz titular da 3ª Vara, Plínio Pinto
Coelho Filho, convocou em caráter de urgência os secretários de
Planejamento e Educação.
No Tribunal, o Sepe defendeu o pedido de liminar em cima do direito de
greve do funcionário público e da falta de reajuste anual por parte do
governo. O sindicato falou também das más condições de trabalho e dos
baixos salários da rede estadual, que levaram os profissionais de
educação à greve; a falta de professores na rede também foi destacada
na audiência - esta uma consequencia direta dos poucos atrativos para
o exercício da profissão em nosso estado, que, mesmo sendo o segundo
mais rico do país, tem um dos pisos salariais mais baixos para o professor,
além de péssimos índices nas avaliações federais.
Já no dia 22 de junho, ocorreu uma audiência com o governo, que contou
com a presença dos secretários de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy
Resende e de Educação, Wilson Risolia. Na reunião, o governo se comprometeu
a apresentar uma resposta até o dia 15 de julho às principais reivindicações
salariais da categoria. |
http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=2203 |
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