No último fim de semana, os profissionais que mantém o acampamento na frente
da SEEDUC receberam o apoio deartistas que passaram pelo local para assistir um
espetáculo no Teatro Glauce Rocha, localizado nas imediações do localonde a
categoria está concentrada. No sábado, o ator Osmar Prado, abordado pelos
profissionais, mostrou o seu apoio àcausa da rede estadual. No domingo, foi a vez
do ator Antônio Fagundes, que também foi ao teatro e aproveitou paradar uma
passada no acampamento, tirando várias fotos com os profissionais e chegou até
mesmo a vestir uma dascamisetas dos profissionais.
Dezenas de entidades assinaram moção de apoio em
solidariedade à greve na rede estadual |
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MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O Governo Sérgio Cabral mantém uma relação privilegiada com as empreiteiras, as
multinacionais e os bancos. Para osseus amigos não falta dinheiro. São obras
faraônicas de utilidade duvidosa. Todos os recursos destinados à educação vão
parar nos bolsos das empresas, dos bancos e fundações. Enquanto isso nas escolas
faltam professores, funcionários eequipamentos didáticos. Além disso, Cabral se
recusa a fazer qualquer tipo de concessão de reajuste ou reposição deperdas salariais.
Um professor concursado, com formação universitária recebe um salário de
menos de 700 reais. Umfuncionário tem salário menor que o salário mínimo e
não tem plano de carreira. A merendeira ou a bibliotecária tem omesmo mísero
salário. Por tudo isso e com a necessidade dos educadores oferecerem aos seus
alunos um ensino dequalidade, a educação estadual entrou em greve a partir
de 07 de junho.
Cabral promove a mesma política do governo Dilma. A imprensa tem mostrado
a quadrilha que se locupleta com odinheiro público em Brasília e no Rio de Janeiro.
No Rio, o caso veio à tona com a revelação de que Eike Batista, doGrupo EBX,
emprestou um jatinho para Cabral festejar o aniversário de Fernando Cavendish,
da Delta Construções, naBahia. Eike e Cavendish são dois dos muitos generais
que comandam a pilhagem de recursos públicos no estadofluminense.
A sangria de bilhões de reais que vão para o bolso da burguesia só é possível com
a política de Cabral de arrocho salarialsobre os servidores, principalmente, a
educação. Portanto, há dinheiro para reajustar os salários. Há dinheiro para
remunerar com dignidade os aposentados e pensionistas.
Tudo isso sem falar na eleição para as direções das escolas, na revitalização do
IASERJ, a não extinção das 22 escolasnoturnas, o cumprimento do plano de carreira
dos funcionários e a regularização da situação dos animadores culturais,entre outras.
É nessa situação que Cabral se recusa a reconhecer a greve e atender as justas
reivindicações doseducadores fluminenses. Sendo assim, somos solidários com a
luta destes trabalhadores. Sua luta é em defesa daeducação estadual no Rio de
Janeiro. Por isso exigimos que este governo atenda imediatamente todas as
reivindicações,faça concurso público para o quadro de professores, funcionários e
aumente os investimentos na educação. Não épossível que no Rio tenha dinheiro
para empreiteiro e não tenha para a educação pública.
Assinam:
Diretoria da ADUFF-SSind; Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense
- ADUFF - Seção Sindical doANDES-SN; CSP-CONLUTAS – CENTRAL SINDICAL E POPULAR;
Sintrajude/SP; Sindsef/SP; Sindicato Dos Bancários De BauruE Região; Associação dos
Docentes da UNESP; Sindicato dos Trabalhadores da empresa dos Correios e Telégrafos
dePernambuco; Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas; Sindicato Dos
Trabalhadores Em Serviços De Saúde DeFormiga - Stssf Comissão Intersindical Formiga
- Cisf; Oposição Bancária de São Paulo; Sindicato dos trabalhadores emEducação da Rede
Pública Municipal de Belo Horizonte; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de
Assessoramento,Pesquisas, Perícias e Informações de Minas Gerais - SINTAPPI-MG;
Sindicato dos Servidores Públicos de Betim; Sindicatodos Servidores Públicos de Monte
Carmelo; Sindicato dos trabalhadores em educação de Divinópolis; Sindicato Metabase
dos Inconfidentes; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Itajubá
e Região; Sindicato dosEmpregados em Estabelecimentos de Saúde de BH e Região;
Sindicato dos Profis. dos Enfermeiros e Empregados emHospitais, Casa de Saúde,
Duchistas e Massagistas de Divinópolis; Sindicato dos Metalúrgicos de Várzea da Palma;
Sindicato dos Metalúrgicos de Governador Valadares; Sindicato dos Metalúrgicos de
Três Marias; Sindicato dosMetalúrgicos de Divinópolis; Sindicato dos Metalúrgicos de
Itaúna; Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Preto; Sindicato dosMetalúrgicos de Itajubá
e Região; Sindicato dos Metalúrgicos de Pirapora; Sindicato dos Ceramistas de Monte
Carmelo;Federação Sindical e Democrática dos Trabalhadores Nas Ind. Metalúrgicas de
Minas Gerais; Sindicato dos Municipais deTabuleiro; Sindicato dos bancários do Rio
Grande do Norte; SindSaúde Rio Grande do Norte; Sintsef Rio Grande do Norte;
Sindicato dos Bancários do Maranhão; Sintrajufe Maranhão; Sindicato dos Municipais
de Alagoinha/BA; Sindicato dosMunicipais de Esplanada/BA; Sindiflora/BA; Sindicato
Municipais de Entre Rios/BA; Sindicato da Construção Civil de Belém;Sindicato da
Construção Civil de Fortaleza; Sindicato dos Judiciários do estado do Ceará; Sindicato
dos Rodoviários doCeará; Sindicato dos trabalhadores na Indústria da Confecção
Feminina de Fortaleza/CE; Sindicato dos Municipais deQuixerê; Sindicato dos Municipais
de Juazeiro do Norte.
http://www.seperj.org.br/
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